27 agosto 2007
25 julho 2007
Monografia
«Monografia é uma dissertação sobre um ponto particular de uma ciência, de uma arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados. Normalmente escrito apenas por uma pessoa. É o principal tipo de texto científico.
A monografia é apontada como trabalho de conclusão para muitos cursos de graduação (...), especialmente aqueles de caráter cientifíco ou humanístico. Para trabalhos de mestrado, são normalmente escritas dissertações; para trabalhos de doutorado (sic), teses. Ao contrário destas, uma monografia não precisa necessariamente apresentar resultados acadêmicos (sic) inéditos.» Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
05 julho 2007
Fait-divers 3
Criança: Tenho 12.
02 julho 2007
11 junho 2007
A CABEÇA DE ARCAIFAZ (SISMO)
--- a) A CABEÇA: ONDE CABE A EÇA. POPULISMO: CABE EÇA AGORA!
--- b) DE ARCAIFAZ (SISMO): O AR (QUE) CAI, FAZ (PRODUZ) SISMO. FAZ SISMO: O AR CAI. CAÍDO O AR, FICA CAIFAZCISMO, O QUE DÁ CAI, DÁ SISMO, E RETIRA O AR QUE CAIU. POR ISSO SE DIZ QUE NÃO HÁ AR ONDE HÁ ALGUÉM QUE FAZ SISMO, PODENDO NO ENTANTO SUFIXISMAR-SE O PREFIXO, O QUE DARÁ A CAIFAZCISMAÇÃO, SUBLIMAÇÃO DA CISMA QUE CAIFAZ.
Mário Cesariny de Vasconcelos, 1961
Cesariny (1923-2006), poeta e pintor que animou o movimento surrealista em Portugal, manipula assim a língua portuguesa!
01 junho 2007
12 maio 2007
A câmara do eco
«Eco (em grego Ηχώ) era uma bela ninfa da Mitologia grega. Eco amava os bosques e os montes onde muito se distraía. Era querida por Diana a quem acompanhava em suas caçadas. Tinha, no entanto, um defeito: falava demais e sempre queria dar a última palavra em qualquer conversa ou discussão. Em certa ocasião, a deusa Hera desconfiou, com razão, que seu marido Zeus se divertia com as ninfas. Enquanto as ninfas se escondiam de Hera, Eco tentou distraí-la com uma conversa e, no entanto, foi castigada: só seria capaz de falar repetindo o que os outros dissessem.» (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
08 maio 2007
Atraso do Desenvolvimento da Linguagem: Intervenção
Os objectivos específicos podem ser divididos em 3 grandes grupos:
1. Aspectos do desenvolvimento relacionados directamente com a linguagem:
- Percepção – estimular e potenciar a percepção auditiva a todos os níveis (atenção, sequenciação, memória, análise), com apoio da percepção visual, para uma eficaz organização conceptual;
- Funcionalidade da linguagem – a criança deverá saber como e para que se utiliza a linguagem e qual a sua finalidade. O uso da linguagem deve ser estimulado em actividades com base na comunicação, organização da própria conduta e regulação da dos outros, aquisição de conhecimentos do jogo, entre outros.
2. Regras que estruturam o sistema de signos:
- Organização do sistema fonológico da sua língua – dar a conhecer todos os sons da sua língua, por meio de onomatopeias e jogos sonoros, tentando que a criança os imite o melhor possível, descobrindo assim, as possibilidades articulatórias. Depois passámos à produção dos fonemas de forma isolada, seguida da sua combinação até chegar às palavras. A criança ao trabalhar a articulação actua igualmente, sobre a capacidade de audição e do auto-controlo auditivo-vocal;
- Sensibilização sobre os aspectos diferenciais dos significados, por traços morfológicos. Como são os morfemas de género, número, tempo, pessoa, aspecto e modo, para que seja capaz de detectar erros. Provocar trocas ao nível paradigmático e sintagmático na estrutura sintáctica dos enunciados;
- Léxico – trabalhar a conceptualização, caracterização dos conceitos em diferentes contextos, as suas possibilidades combinatórias e características semânticas;
- Relação entre linguagem e pensamento – estruturar o significado e a aquisição da componente semântica da língua, emitindo juízos de valor e fazendo deduções a partir de argumentos.
3. Envolvimento social mais próximo da criança:
- Relações familiares da criança – detecção de comportamentos de risco, como: super-protecção, falta de estimulação, exigência excessiva, expectativas inadequadas, ansiedade e preocupação dos pais. A nossa intervenção a este nível será numa tentativa de potenciar as interacções positivas, e proporcionar espaços de comunicação e de relação, ensinar aos pais a demonstrarem gosto e interesse pelo que a criança diz, desfrutar da sua companhia e brincar com ela. Estas condições afectam a personalidade da criança, uma vez que ela necessita de ser independente, de se adaptar e aceitar o seu ambiente familiar para modificar o seu desempenho linguístico. Devemos incentivar os pais a reforçar as aprendizagens feitas na sala da terapia em casa, através de técnicas, como: feedback correctivo, solicitação indirecta de esclarecimento, expansões sintácticas e semânticas, p.e. através da leitura conjunta de livros;
- Relação com o meio escolar – deve favorecer a sociabilização, tanto por parte da professora como dos seus pares, p.e., através de jogos; devem-se fomentar os estímulos verbais, enriquecendo o conteúdo dos significados. Aumentar o sentido de ritmo e de prosódia.
A terapia deve ser um momento de prazer e de aprendizagem, no qual devemos fomentar a aprendizagem e a diversão. “Los juegos de la infancia a menudo proporcionan la primera ocasión que tiene el niño de utilizar sistemáticamente el lenguaje con un adulto. Ofrecen la primera oportunidad de explorar el modo de conseguir que se hagan cosas con las palabras.” (Bruner cit. in Pérez & Roig, 2001, 111).
Devemos também tentar personalizar ao máximo a nossa intervenção, para isso temos que conhecer bem a personalidade da criança, os seus gostos e preferências. Não existem “receitas” para tratar estas perturbações, por isso, a intervenção deve ser feita numa equipa multidisciplinar e transaccional. Consiste na reeducação e no treino em terapia da fala e num enquadramento escolar adequado.
Bibliografia:
Pérez, O. & Roig, E. (2001). Retraso de adquisición del lenguaje. In: Puyuelo, M. (Org.). Casos clínicos em logopedia 1. 4.ª Ed. Barcelona, Masson. pp. 105-151.
Sociedade portuguesa de neuropediatria (2006). Qual deve ser a intervenção? [Em linha]. Disponível em http://neuropediatria.online.pt/para-os-pais/atraso-na-linguagem/qual-deve-ser-a-intervencao. [Consultado em 18/06/2006].
REALIZADO POR Daniela de Oliveira Vieira (aluna finalista de TF na UFP)
02 maio 2007
Fait-divers 2
Criança de 2 anos e meio: Fishy lake.
Isto é resultado da influência dos desenhos animados (na RTP2 há os da Dora, a Exploradora, onde eles ensinam muitas palavras em inglês)!
Divulgação
É nosso objectivo, estender o plano de formação, relacionado com as perturbações do desenvolvimento, a outras áreas geográficas. Neste caso, optámos por realizar a Oficina no Norte do País, em Guimarães concretamente para divulgar as mais recentes metodologias de intervenção nesta temática.
Para a realização desta oficina, contamos com o apoio do Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Alto Ave, da Associação do Minho de Portadores de Trissomia 21 (AMPT21), do Centro de Desenvolvimento Infantil de Braga e da Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e da sua unidade autónoma, Centro de Desenvolvimento Infantil - DIFERENÇAS.
Para conhecer o programa da oficina visitem o nosso sitio em http://www.nasturtium.com.pt/detalhes_f.php?id=17. A partir de agora, é possível efectuar a sua inscrição on-line. Registe-se no nosso sitio.
Com os melhores cumprimentos.
Teresa Condeço
NASTURTIUM - www.nasturtium.com.pt geral@nasturtium.com.pt»
20 abril 2007
Atraso do Desenvolvimento da Linguagem: características linguísticas
Articulação verbal:
- Diferentes formas de simplificação fonológica;
- Dificuldades na produção de grupos e encontros consonânticos;
- Redução dos ditongos;
- Ausência da vibrante múltipla /R/ e dificuldades na colocação do /r/ e substituição pelo fonemas /l/ e /d/;
- Substituição inconsistente do /s/ por /t/, o que está muito relacionado com a super-protecção;
- Produção frequente de assimilações;
- Redução do sistema consonantal do adulto, de forma a simplificá-lo – mais evidente em tri e tetrassílabas;
Semântica: conteúdos cognitivos escassos; compreensão normal (uso, forma, tamanho, etc.), com apoio de gestos;
Morfo-sintaxe: nível normal;
Pragmática: não se observam distorções, nem dificuldades especiais;
ADL moderado
Articulação verbal:
- Redução de padrões fonológicos é mais evidente, para além dos anteriormente referidos, existe: ausência de fricativas, substituídas por oclusivas; fala muito infantilizada; presença de omissão de sílabas iniciais ou assimilação; produção de apenas dois tipos de construções silábicas: V e CV; ausência de ditongos, consoantes finais, sílabas inversas e complexas;
Semântica:
- Pobreza de vocabulário;- Nomeiam objectos familiares, mas desconhecem o nome (uso, relação com outros conceitos, etc.) de muitos outros objectos e conceitos conhecidos por crianças da mesma idade;
- Existe uma diferença notória entre a compreensão e a expressão, sendo que a primeira tem vantagem sobre a segunda, especialmente num ambiente familiar e próximo à criança;
Morfo-sintaxe:- Apresentam sinais que determinam funções semânticas primárias: interrogação, negação; utilizam indicadores interrogativos (pronomes e advérbios) e com boa entoação;
- Apresentam défices nos sinais que determinam funções semânticas secundárias de categoria nominal (género e número) e verbal (morfemas de tempo, etc.);
- Défices acentuados nos sinais de superfície, que unem e modificam preposições à distorção dos artigos, substituição por gesto de expressões deícticas de espaço, ausência de subordinação, de justaposição e estruturas de frases simples;
ADL grave – nestes casos é importante fazer um diagnóstico diferencial em relação ao atraso intelectual e à síndrome de desatenção:
Articulação verbal: padrões fonológicos muito reduzidos; perturbações articulatórias múltiplas; só se percebem as suas expressões pelo contexto;
Semântica: reduzida em quantidade e qualidade;
Morfo-sintaxe: etapas muito primitivas: holofrase, fala telegráfica;
à Pragmática: “conversação” centrada em si mesmo; funções básicas são inferidas pelo contexto, pois não possuem uma forma linguística apropriada.
Bibliografia:
Aguado, G. (1997). Atraso da linguagem. In: Peña-Casanova, J. (Org.). Manual de fonoaudiologia. 2.º Ed. Porto Alegre, Artes Médicas. pp. 194-209.
REALIZADO POR Daniela de Oliveira Vieira (aluna finalista de TF na UFP)
18 abril 2007
Sintomas de TF
3. Mudaste o teu vocabulário: *trabalho* por trabalho de grupo mais apresentação e entrega; *professor* por terapeuta (ou confusão sobre que termo usar!); *pessoas* por doentes/utentes e *"Diz?"* por "O que é que queres?". 4. Não entendes como se pode gastar menos de 10 € numa livraria ou reprografia. 5. Odeias que os teus pais digam: "Vai dormir agora", "Se de todas as formas não vais terminar…vai para a cama já"; ou mesmo se a simples pergunta "Falta-te muito?" te pode chegar a irritar. 6. Estás farto de ouvir dizer: "Terapia da Fala? Hummm... que giro!! Mas que é isso?", "TF? Ah... que bom, vais ensinar as pessoas a falar!!"ou ainda "Ahh... TF, é um curso fácil, bonito e tem muita saída!!". 7. Os teus amigos têm um conceito de TRABALHO diferente do teu, dizem sempre: "Fazes antes da aula!", "Pedes a alguém…", "Copias...deixa lá isso!" ou ainda "Não o faças!!". 8. Podes discutir com legitimidade a quantidade de cafeína de diferentes bebidas e sua respectiva eficácia. 9. Não importa o quanto te esforces para fazeres o melhor trabalho, mesmo seguindo as indicações dos professores, alguém [normalmente o professor] dir-te-á sempre "Porque é que fizeram isso assim?!" ou "De onde é que essa ideia surgiu?" ou "Têm de mudar isto e JUSTIFICAR!"
10. Ouviste todos os teus cds e mp3 em menos de 48h. 11. Não és visto em público sem olheiras. 12. Quando te fazem um convite, acrescentam: "…ou tens trabalho? Frequência?". 13. Nas longas noites de trabalho de grupo, chega um momento em que te ris de tudo e de todos, mesmo quando não há razão para tal. 14. Dançaste a música mais foleira com coreografia e tudo às 4 da manhã sem uma única gota de álcool no teu organismo. 15. Arranjas constantemente desculpas para explicar aos teus professores, que não os terapeutas, o porquê de não fazeres os trabalhos de casa. 16. Vês-te forçado a faltar às aulas para conseguir terminar trabalhos de grupo a tempo. 17. Se alguém te diz: "Preguiçoso.", "Podias aproveitar melhor o tempo!", "Tens um curso super relaxado" ou "Não é o mais difícil dos cursos", a tua vontade instantânea é espancar/assassinar essa pessoa. 18. Os teus pesadelos consistem em não chegar a tempo ou não terminaralgo para uma entrega. E ainda, não sobreviver em estágio! 19. Almoçar uma sande de máquina, sentado no chão de um corredor da faculdade, é algo que não te traz repulsa devido a teres adquirido já um elevado grau de habituação. 20. Ou mesmo, não almoçar, não lanchar... basicamente não ter tempo de parar para comer! 21. Consegues dormir em qualquer superfície, seja ela um teclado, uma mochila, os teus colegas, o chão, a comida, ... 22. Estavas acordado em milhares de amanhaceres mas não assististe a nem um. 23. Ao fim de cada semestre não consegues imaginar como é que no próximo vai haver muito mais trabalhos e um horário maior e cada vez menos tempo livre... mas acabas por confiar na palavra dos alunos mais velhos! 24. Quando por fim tens tempo para sair, os teus pensamentos são: "Já viste aquele sigmatismo interdental?" ou "Uii.. que assimetria facial!" ou "- Olha, aquela tem disfonia... deve ter p’raí rouquidão grau 3 e aspereza grau 2!" "- O quê?! E a soprosidade?!". 25. Se houver objectos pessoais a mais em tua casa, como escovas de dentes, pijamas, chinelos, toalhas ou ainda comida que não te lembras de ter comprado, é porque pertencem aos teus colegas de grupo. 26. Deixaste de compreender o significado de manhã/tarde livre, muito menos dia livre. 27. As expressões mais usadas no teu dia-a-dia são: "Onde fazemos o trabalho?", "A que horas fazemos o trabalho?", "Que trabalho fazemos primeiro?", "Já fizeste a tua parte?", "Já pesquisaste sobre ... ?". 28. Já te habituaste a ver pelo menos uma pessoa da turma, por dia, a resmungar com os outros, de mau humor, aos gritos com ou mesmo a chorar! Basicamente... aprendeste a viver com a depressão, "afundada" em ti ou à tua volta! 29. Identificaste-te com este e-mail.
SE NÃO ESTUDAS TERAPIA DA FALA, PODE SER QUE ASSIM CONSIGAS COMPREENDER UM BOCADINHO DA NOSSA REALIDADE E PORQUE É TÃO DIFÍCIL PARA NÓS TER VIDA SOCIAL!!!»
Quando recebi este mail, fiquei sem saber se havia de rir ou de chorar! ;)
16 abril 2007
Prémios Voz 2007
O Prémio Voz 2007 vai ser entregue ao actor Rui de Carvalho "como reconhecimento de uma voz inconfundível, que tem sido admirada por gerações e gerações", disse à Lusa Mário Andrea, director do Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação do Hospital de Santa Maria , que organiza as comemorações.
Na opinião do especialista, que é também membro do júri do prémio, Rui de Carvalho tem sido "um hino à voz" e a sua voz, "muito bem colocada e muito bem cuidada", é "um prazer para gerações de admiradores" que acompanharam uma carreira muito extensa e desdobrada entre teatro, televisão e rádio.
O grupo Rádio Renascença recebe o Prémio Voz nos Media 2007 pelo trabalho que todos os órgãos de comunicação do grupo têm desenvolvido em torno da voz.
"Desde que foi criado o Dia Mundial da Voz, há cinco anos, o grupo Rádio Renascença ajudou-nos a divulgar as questões relativas à voz", desde a prevenção ao diagnóstico precoce das doenças existentes, disse Mário Andrea, afirmando que "uma mensagem que passe nos media tem uma força que os médicos não conseguem dar".
Questionado pela Lusa sobre os efeitos concretos dessa divulgação, o otorrinolaringologista disse haver um interesse cada vez maior nas questões da voz, o que se traduz numa maior detecção de problemas antes de se tornarem graves.
Mário Andrea lembrou que quando começou a comemorar-se o Dia Mundial da Voz foi lançada uma campanha para promover o diagnóstico precoce do cancro da laringe, que consistia em recomendar a quem estivesse rouco por mais de duas semanas uma consulta com um otorrinolaringologista.
Desde então "as pessoas estão mais atentas" e agora aparecem quando ainda só têm pequenas alterações benignas, que são tratadas antes de evoluírem para algo mais complicado, explicou.
"Oiça a sua voz, cuide da sua voz, goste da sua voz" é o lema de um dia que visa alertar que a voz se estraga se não for bem cuidada, seja pelo tabaco seja pelo esforço de falar em locais ruidosos ou em ambientes poluídos ou secos.
Os Prémios Voz vão ser entregues durante a "Festa da Voz", que decorre no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e conta com apresentação dos locutores António Sala e Celestino Alves, duas vozes do grupo Rádio Renascença.
A "festa" inclui ainda um espectáculo com a actuação dos coros Infantil e Juvenil da Academia de Música Santa Cecília e do Palhaço Batolas - uma profissão que sofre agressões à voz devido ao esforço - e uma declamação pelo actor Rogério Samora, acompanhado ao piano por Rodrigo Leão e ao acordeão por Gabriel Gomes.
Actuações dos músicos Mafalda Veiga e João Pedro Pais, do "Gato Fedorento" - que usam a voz para fazer imitações - e da fadista Alexandra completam o espectáculo.
Além de Mário Andrea, o júri dos Prémios Voz 2007 é composto pelo cantor Luís Represas, o director da Faculdade de Medicina de Lisboa, José Fernandes e Fernandes, o membro do conselho de administração do HSM Jorge Poole da Costa, o professor da Faculdade de Medicina Óscar Dias e a terapeuta da fala Cristina Villa Simões.»
10 abril 2007
03 abril 2007
Atraso do Desenvolvimento da Linguagem: sinais de alerta
Ao nível fonológico:
- Não palrar por volta dos 3-4 meses e não apontar aos 12 meses;
- Não dizer palavras aos 16 meses, não fazer expressões de duas palavras aos 2 anos e não construir frases aos 3 anos;
- Desenvolvimento fonológico muito lento, com persistência das simplificações próprias do desenvolvimento, para além do tempo normal e características de fala infantil;
Ao nível da produção espontânea:
- Linguagem ininteligível para os pais aos 2 anos e para estranhos aos 3 anos, associada a gestos naturais;
- Defeitos na articulação das palavras aos 6 anos;
- Não contar uma história aos 3 anos;
- “Falar por falar” e não para estabelecer uma relação com o outro aos 2 anos;
Ao nível da morfologia verbal:
- Só utiliza a 3.ª pessoa, o presente e formas impessoais (infinitivos e particípios) até aos 5 anos;
- Erros na concordância;
Ao nível da sintaxe:
- Justaposição de palavras na frase, sem elementos de relação, artigos, possessivos, pronomes pessoais, verbos auxiliares, até depois dos 4 anos;
- Frases com uma estrutura com média de 3 elementos;
- Não utilizam a coordenação, nem a subordinação;
Ao nível da semântica:
- Vocabulário pobre e restrito, com palavras muito gerais;
Ao nível da pragmática:
- Estão apenas presentes a capacidade de intenção e de regulação, da conduta do outro e da satisfação das próprias necessidades;
Ao nível psicolinguístico:
- Dificuldades de percepção e memória auditiva – que conduziram a uma utilização minoritária da escuta, potenciando a via visual, que deverá ser utilizada durante a intervenção.
Bibliografia:
http://rle.ucpel.tche.br/images/banner_parte2.jpg
Pérez, O. & Roig, E. (2001). Retraso de adquisición del lenguaje. In: Puyuelo, M. (Org.). Casos clínicos em logopedia 1. 4.ª Ed. Barcelona, Masson. pp. 105-151.
Sociedade portuguesa de neuropediatria (2006). Quais as causas dos problemas da linguagem?. [Em linha]. Disponível em http://neuropediatria.online.pt/para-os-pais/atraso-na-linguagem/quais-as-causas-dos-problemas-da-linguagem. [Consultado em 18/06/2006].
Realizado por Daniela de Oliveira Vieira (aluna finalista de TF da UFP)
19 março 2007
Aventuras na República Portuguesa
Cheguei à estação de Coimbra-B e decidi apanhar logo ali um táxi. Uma vez que não conhecia o local, corria menos riscos de me atrasar se alguma coisa corresse mal. Ou não soubesse eu como está organizado este país! Não é preciso ser-se bruxo para adivinhar o que vem aí. O taxista deixou-me à porta da Reitoria e perguntei-lhe se ali ficava o auditório. O senhor estranhou a pergunta e diz que sim, se aquilo era a Reitoria… Mas, ficou pensativo durante uns momentos e lá foi dizendo que se deveria passar qualquer coisa, porque no dia anterior tinham chamado alguns táxis para o Auditório da Reitoria, mas quando lá chegavam não encontravam ninguém. Bem, já estão a ver o filme que eu vi na altura.
Agradeci ao senhor, saí do táxi e tratei de pedir indicações a transeuntes (várias vezes, devo realçar). Obtive as mesmas reacções e informaram-me para onde deveria ir. Quando lá cheguei, vi tudo muito sossegado. Como em Portugal, tudo se atrasa e quem diz duas horas, quer dizer a partir das duas e meia, podendo começar às três menos um quarto, esperei… Mas, nem sequer havia cartazes a anunciar o evento. Voltei para trás e fui a um bar perguntar novamente. Aí, a senhora esclareceu-me que o Auditório da Reitoria não era naquele local!! A Reitoria tem um auditório, mas não é esse o nome dele – isto é francamente absurdo, mas eu já nem me espanto muito. “A senhora sai daqui, passa pelas Letras e fica nas Químicas, em frente às Médicas.”. Eu fiquei a olhar para a mulher com cara de parva. “Ai, não sabe onde é?”. Claro que não, se soubesse não estava ali a perguntar-lhe.
Enfim, lá fui. Pelo caminho, tornei a pedir informações, desta vez, já com ironia: “Podia dizer-me onde fica o Auditório da Reitoria, que não fica na Reitoria?”. Fitaram-me com altivez, como se eu é que fosse esquisita, e limitaram-se a esticar um dedo sobranceiro.
Estas aventuras não deixam de ser pitorescas, senão nunca teria tido oportunidade de ouvir declarações como "Segue as indiquetas, depois controla a rotunda...". E, apesar desta peripécia, ainda tive tempo de descansar. ;)
O workshop foi muito bom! (sem ironia)
13 março 2007
07 março 2007
05 março 2007
Legislação
Aprendizagem para todos: Projecto Promoção da Educação Inclusiva
28 fevereiro 2007
Práticas em contexto educativo
Neste âmbito, aproveito para reproduzir aqui o TF Manifesto, uma excelente iniciativa que visa defender o papel dos TFs:
Obrigada Ana Leonor, pela ajuda nesta malha confusa de documentos e links. :)